Aspectos nutricionais do atleta idoso
4 de março de 2021Dietas para ganho de peso
4 de março de 2021A cafeína é a substância psicoativa mais utilizada no mundo, presente em fontes diárias de alimentação como café, chá, chocolate, cacau e colas.
A cafeína não possui nenhum valor nutricional. Ele é um estimulante que influencia indiretamente no desempenho esportivo ao atuar sobre o sistema nervoso central, reduzindo a sensação de fadiga, aumentando a disposição e o estado de alerta e permitindo que o indivíduo se exercite com maiores intensidade e por um período maior.
Como efeito colateral, o consumo excessivo pode provocar ansiedade, nervosismo, dificuldade de concentração, mal-estar gastrointestinal, insônia e irritabilidade. Com alta doses, há riscos de arritmias cardíacas e leves alucinações. Além disso, pode ocorrer um aumento na temperatura corporal, podendo prejudicar o desempenho em exercícios realizados em altas temperaturas. Por aumentar a diurese, a cafeína pode promover a desidratação.
A cafeina é facilmente absorvida pelo estômago e atinge sua concentração máxima no sangue entre 1 e 2 horas. Como regra geral, a cafeína tem o máximo de benefício quando consumido em quantidade moderada, de 2 a 3 mg/kg de peso corporal. Como referência, isso pode ser atingido com 3 xícaras de café.
Doses adicionais tendem a aumentar pouco os benefícios e a aumentar bastante os efeitos colaterais. Esses benefícios ocorrem em diferentes tipos de exercícios, incluindo esportes de endurance, explosão e “stop-and-go” (exemplo: futebol).
A tolerância individual à cafeína é variável, de forma que esta “quantidade ideal” também difere de pessoa por pessoa. Assim, não é recomendável uma mudança na rotina de consumo da cafeína próximo a uma competição principal.
A cafeína já esteve na lista de substâncias proibidas pela agência Mundial Anti-doping (WADA), mas atualmente ela está apenas sob monitoramento. Isso significa que ela não está proibida e pode ser consumida pelo atleta sem restrições, mas este uso será avaliado nos testes para identificar comportamentos anormais de consumo da cafeína, para eventuais mudanças futuras na lista antidopagem.