Prática esportiva pós prótese de joelho
18 de março de 2021Tratamento da entorse do tornozelo – Fase II – reabilitação
22 de março de 2021Tratamento da entorse do tornozelo – Fase I – cicatrização
O tratamento inicial da entorse do tornozelo busca a cicatrização do ligamento rompido e envolve repouso, aplicação local de gelo, elevação do membro afetado e, nos casos mais graves, proteção articular com imobilizador ou tala gessada.
Existem diversas formas de imobilização do tornozelo. A escolha, quando necessária, deve ser feita com base na gravidade da lesão:
- Talas gessadas: É uma forma de imobilização rígida, frequentemente utilizada em serviços de pronto atendimento. Tem as desvantagens de não permitir o apoio do pé no chão (as talas se quebram) e de não permitir sua remoção para a aplicação de gelo ou para a fisioterapia.
- Botas ortopédicas: promovem uma restrição de movimentos parecido com as talas, mas permitem o apoio do pé no chão a medida em que a dor melhora e possibilita sua retirada temporária para fisioterapia e para a aplicação de gelo.
- Imobilizadores maleolares (tipo air-cast): permitem o movimento de flexão e extensão do tornozelo, mas não permitem a inversão ou eversão. Algumas destas órteses são apropriadas inclusive para a prática esportiva.
Nas entorses grau I, nenhuma forma de imobilização se faz necessária. Nas entorses Grau 2, o uso de imobilizadores maleolares ou botas ortopédicas podem ser necessárias. Já nas entorses de grau 3, as botas tipo robot foot devem ser indicadas por 2 a 3 semanas, seguido de mais um período em uso de imobilizadores maleolares.
O uso de anti-inflamatórios ajuda na diminuição da dor e edema e leva a uma melhora precoce da função articular, mas deve ser usado por curto período já que sua utilização por mais do que três a cinco dias pode até retardar a recuperação final. A fisioterapia pode lançar mão de técnicas que buscam a redução do edema e a estimulação da cicatrização.